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O que é 'Criação com Apego'?


Muito se fala sobre a 'Criação com Apego', mas afinal de contas do que se trata?


A criação com apego ou Attachment Parenting International (API) possui como base oito principios dos quais os pais podem analisar de forma individual, para que assim possa aplicar uma ou mais conforme a sua realidade. Tais principios ajudam os pais a criar e fortaceler vínculos fortes e saudáveis com seus filhos, através do afeto, amor e respeito às necessidades do bebê, onde os mesmos terão maiores chances de se relacionarem de forma mais empática, confiante e afetuosa.


Acontece que em muitas vezes, alguns tentam por em prática o conceito tratando-o como uma espécie de manual de regras, e cria-se a ideia de que todos os princípios devem ser seguidos a risca ou caso o contrário falhará na missão.


Para entender melhor e analisar de forma mais abrangente os 8 princípios da API acesse o site www.attachmentparenting.org/portuguese


Os princípios resumidamente consistem em:


1) Preparando para a Gestação e Nascimento

Trata-se do empoderamento, informação. Analisar as melhores opções de parto, entender a amamentação, manter uma vida saudável durante a gestação, ler sobre os cuidados com o bebê, fortalecer o relacionamento e companheirismo do casal, fazer um plano de parto, gestar consiente e optar por um parto menos invasivo.


2) Alimentando com Amor e Respeito

Amamentação em livre demanda, amamentação prolongada, respeitar o tempo e necessidade do bebê oferecendo sólidos somente quando ele realmente estiver preparado e não pela idade, desenvolver hábitos alimentares saudáveis, não forçar o bebê a comer, desmamar gentilmente.


3) Respondendo com Sensibilidade

Acalmar o bebê quando chora pois gritar ou ignorar não irá ajudar em nada, não deixar chorando, contato físico para confortá-lo, entender as necessidades ao invés de gritar, punir ou ignorar, demostrar interesse às atividades do seu filho.


4) Usando o Contato Afetivo

Através do contato afetivo os bebês choram menos, mamam mais, se irritam menos. Oferecer colo, utilizar carregadores de bebê, diminuir o uso de carrinhos, cadeirinhas, andadores ou outros produtos que impedem o contato físico, dar muitos abraços, aconchego, carinhos, massagens.


5) Garantindo um Sono Seguro, Física e Emocionalmente

Evitar deixar o bebê chorando para que durma sozinho. Cama compartilhada, rotina de sono saudável, não forçar o bebê a dormir quando ele não estiver preparado.


6) Provendo Cuidado Consistente e Amoroso

Criar rotinas com o bebê, sair com o bebê durante a noite para eventos que o possa levar e diminuir deixá-lo com cuidadores, fazer caminhadas ou exercícios com o bebê, se for deixar o bebê com alguém que seja já conhecido pelo bebê.


7) Praticando a Disciplina Positiva

Atender as necessidades do bebê, ao invés de brigar, tentar dialogar e explicar o por que não pode fazer algo, usar a empatia e o respeito, manter um ambiente saudável, evitar discussões, diminuir os 'nãos' e explicar os fatos, quando se machucar não brigar e sim cuidar e aconchegar.


8) Mantendo o Equilíbrio entre a Vida Pessoal e Familiar

Manter um relacionamento saudável com diálogos, respeito, aceitar que após os filhos a vida muda, tirar um tempo para o casal, tirar um tempo para sí, se cuidar, tirar sonecas e tomar banho longo sempre que possível.

"Mas eu faço isso e não sabia que era essa tal de criação com apego", sim isso é bastante comum, as vezes fazemos algo mas não sabemos que existe um conceito para tal, mas como já havia dito, não há a necessidade de seguir tudo a risca para se praticar a criação com apego, afinal não tratam-se de regras, seriam mais como ferramentas para nos auxiliar, e no mais, eu apoio e pratico a criação com apego, porém o meu parto foi cesáreo devido a complicações, quase não consegui amamentar, temos cadeirinha e carrinho para os momentos em que o meu braço fica dormente (quando ela era menor ficava tanto no colo que meu braço adormecia e atualmente ela só quer brincar no chão e dificilmente quer o colo, e sim, tenho muitas saudades disso), já tentamos colocar a nossa filha no berço mas não obtivemos sucesso, dentre outras coisas, e acredito que não precisamos seguir criteriosamente todos os princípios, o que realmente é valido e bem vindo é buscar educar com muito amor, carinho e afeto, sem rótulos, assim como busco respeitar e entender a mim, meu marido e minha filha, aceitar que não somos perfeitos, e o mais importante, sem julgamentos.

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Alana Yagda, 27 anos, caloura no universo materno, não sou perfeita, mas isso faz com que eu busque o meu melhor, e hoje posso afirmar que me sinto mais completa e verdadeiramente feliz.

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